FORUM – O PSL, por meio de seu diretório nacional, confirmou, nesta terça-feira (3), punições impostas a 18 deputados e que variam da advertência à suspensão das atividades partidárias. Entre eles, está o deputado federal e líder da bancada, Eduardo Bolsonaro (SP).
O filho do presidente recebeu um ano de suspensão, uma das maiores punições impostas pela direção do partido.
Eduardo está em missão oficial da Câmara no Oriente Médio e ainda não foi comunicado oficialmente da decisão. Na prática, ele vai perder a liderança do PSL e as cadeiras que ocupa nas comissões temáticas da Casa, como na CPMI das Fake News.
Além de Eduardo, mais 17 deputados que assinaram o manifesto contra o presidente da sigla, Luciano Bivar, foram punidos. As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses.
A suspensão de Eduardo e de aliados está sendo considerada uma derrota para a ala bolsonarista, que pretendia a expulsão para conseguir sair do partido sem perder o mandato.
Os suspensos
Os parlamentares punidos pelo PSL são: Bibo Nunes (PSL-RS): 12 meses; Alê Silva (PSL-MG): 12 meses; Bia Kicis (PSL-DF): 6 meses; Carla Zambelli (PSL-SP): 6 meses; Carlos Jordy (PSL-RJ): 7 meses; Daniel Silveira (PSL-RJ): 12 meses; Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): 12 meses; General Girão (PSL-RN): 3 meses; Filipe Barros (PSL-PR): 6 meses; Junio Amaral (PSL-MG): 3 meses; Luiz Philippe de Órleans e Bragança (PSL-SP): 3 meses; Márcio Labre (PSL-RJ): 6 meses; Sanderson (PSL-RS): 10 meses; Vitor Hugo (PSL-GO): 7 meses; Aline Sleutjes (PSL-PR); Chris Tonietto (PSL-SC); Hélio Lopes (PSL-RJ); Coronel Armando (PSL-SC).