O senador Eduardo Braga, candidato ao Governo do Amazonas pela coligação “Renovação e Experiência”, divulgou em seus canais digitais uma mensagem de repúdio ao ataque que sofreu no início da tarde desta terça-feira, 16, nas Redes Sociais. Braga classificou o ataque de desespero de quem quer transformar em fato político um problema sério que é o aumento assustador da violência em Manaus.
“Tomei conhecimento pelas Redes Sociais do desespero dos nossos adversários. Eles perderam por completo o controle da área de segurança, perderam o comando da Polícia Militar e perderam o comando nos presídios da capital e do interior do Estado do Amazonas”, afirma Eduardo Braga, em vídeo gravado para as Redes Sociais.
O senador destacou que estão acontecendo assaltos a banco em Manaus e no interior, fugas em presídios da capital e de municípios e tiroteios nos bairros. “Agora, numa verdadeira atitude de desespero e de mentira, querem me acusar de estar promovendo essas barbaridades”, protesta, indignado.
Equívocos e violência
Com a transferência de viaturas e policiais militares da capital para o interior, para instalar o programa “Ronda nos Bairros” em alguns municípios, em dezembro de 2013, a segurança pública em Manaus começou a entrar em colapso.
No dia 14 de abril de 2014, o governador José Melo nomeou para o posto de adjunto da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), da Polícia Civil, o delegado José Cavalcante Filho. Conhecido como “He-Man”, ele foi preso em 2003 pela Polícia Federal por suspeita de integrar uma organização criminosa que agia com tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, roubo, clonagem de veículos, extorsão, prevaricação e peculato.
No último dia 3 de setembro, o governador José Melo fez mudanças desastrosas no comando da Polícia Militar. Foi nomeado comandante-geral o coronel Eliézio de Almeida da Silva, acusado por oficiais da corporação de desmandos e irregularidades na administração da PM.
No mesmo ato, foi nomeado subcomandante da PM o coronel Aroldo Ribeiro, que é réu em processo de homicídio, no Tribunal de Justiça do Amazonas e poderá ir a Júri Popular. Ele é suspeito de integrar o grupo de extermínio responsável pela morte do técnico agrícola Fred Fernandes Júnior, naquele que ficou conhecido como “Caso Fred” e pela tentativa de homicídio contra a viúva de Fred, Maria da Conceição da Silva, e Adônis dos Santos da Silva, ocorridas em junho de 2001.