Por Marlon Serafim
Para cumprir com minhas obrigações eleitorais em Manacapuru- refiro-me a biometria -, cheguei as 6:00h desta segunda feira, 24 de março, no cartório eleitoral para o cadastramento. A fila começa a andar. No entanto é de perder de vista o funcinário do TRE que começa a entrega as senhas exatamente as 8:00h.
Ainda mas cedo na fila ouvi muitos comentários a respeito de VENDA DE $ENHA$ e senhas reservas para os chegados (a famosa peixada).
No então momento de receber a senha, minha esposa (Josiane Reis), a minha frente, pegou a senha de Nº 385. A minha, 387. Pensamento lógico: quem recebeu a 386?
Achei que fosse um acaso a ausência desta senha e ao mesmo tempo, não já que havia ouvido na fila “Vendas de Senhas…”
Tempo mais tarde encontrei o rapaz (José Lima) que estava a frente da minha esposa na fila.
Desconfiado perguntei a ele qual o número da sua senha. Incontinente respondeu: 383.
Logo liguei a um novo equívoco. Então faltava mais uma senha? Sim, a de Nº 384. E quantas mais…?
Na chamada das senhas pude ver o rosto e estar ao lado dos dono das respectivas senhas “fantasma” da ocasião (384 e 386)…
O que eu poderia fazer? Nada. Agora eles eram os donos da senhas.
Cadê a fiscalização? Cadê o povo que quer mudança, que questiona o governo? Quer que isso ou aquilo melhore….
A consciência está à venda como objeto exposto na vitrine que, qualquer que pague leva.
Marlon Serafim
Estudante de Comunicação Social Publicidade e Propaganda.