Ex-espião russo Serguei Skripal melhora rapidamente e sai do estado crítico

O ex-espião russo Sergei Skripal, envenenado com um agente nervoso no dia 4 de março passado, “melhora rapidamente” e não está mais em “estado crítico”, anunciou nesta sexta-feira (6) o hospital da cidade inglesa de Salisbury, onde ele está internado. A informação é da EFE.

O antigo agente duplo e sua filha Yulia foram envenenados com um agente nervoso do tipo Novichok, de fabricação russa, e achados inconscientes perto de um shopping da cidade. O hospital Salisbury District comunicou que a melhora de saúde de Serguei Skripal, de 66 anos, ocorre porque o paciente “responde bem ao tratamento”.

Privacidade

O estado do ex-agente duplo foi divulgado um dia após Yulia, de 33 anos, ter informado em comunicado que se sente melhor e pede força “a cada dia”, agradecendo ao interesse do povo por sua saúde.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a diretora médica do hospital, Christine Blanshard, afirmou que o estado de Yulia Skripal melhora diariamente e que a paciente quer se sentir bem o suficiente para sair em breve do centro médico.

“Qualquer especulação sobre quando será esse dia é mera especulação. Enquanto isso, Yulia pediu privacidade durante a recuperação, algo que peço aos veículos de imprensa que respeitem”, disse Blanshard. “Também quero atualizá-los sobre o estado de Sergei Skripal, que responde bem ao tratamento, melhora rapidamente e não está mais em estado crítico”, acrescentou.

Repercussão do caso

Após o ataque em Salisbury, o governo britânico afirmou que a Rússia é responsável pelo envenenamento após identificar a substância utilizada como um agente nervoso.

O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, decidiu expulsar 23 diplomatas russos, enquanto Moscou fez o mesmo como resposta.

Pouco depois, 14 países da União Europeia (UE), assim como Estados Unidos, Canadá e Ucrânia, também decidiram expulsar diplomatas russos em solidariedade ao Reino Unido.

Ontem o Conselho de Segurança da ONU fez uma nova sessão para discutir o ataque químicono Reino Unido.

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