As contas de 2016 da Câmara Municipal de Coari foram julgadas irregulares por unanimidade durante a sessão. Relator do processo, o conselheiro Érico Desterro determinou que o então responsável, Iliseu Monteiro da Silva, devolva aos cofres públicos R$ 2,2 milhões, por irregularidades como saldos não justificados com diferenças, ausência de comprovação da finalidade pública sobre desembolsos com cheques, ausência de comprovação de recebimento de itens adquiridos por meio de registros de preços, entre outros. I
Ao aplicar a multa, o relator do processo considerou que tais impropriedades caracterizam atos com grave infração às normas de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. O conselheiro determinou ainda a atual gestão do órgão que adote as medidas administrativas e judiciais cabíveis para apuração do dano e eventual responsabilização.