O ex-presidente egípcio Mouhamed Mursi, destituído do cargo pelo Exército em 2013, foi condenado hoje (21), no Cairo, a 20 anos de prisão pela detenção e tortura de manifestantes durante seu mandato.
Em 2012, Morsi foi absolvido da acusação de incitação à morte de dois manifestantes e de um jornalista durante um protesto em frente ao palácio presidencial.
Outras 12 pessoas, entre elas, dirigentes da Irmandade Muçulmana e membros do governo do ex-presidente, foram condenadas também a 20 anos de prisão. Elas foram acusadas de uso de violência e prisão e tortura de manifestantes em dezembro de 2012. Dois outros acusados foram condenados a dez anos de prisão.
A defesa de Mursi anunciou que vai recorrer da decisão judicial.