Expulsos de suas terras em Manacapuru, produtos são impedidos de participar de audiência pública em Manaus

Dezenas de trabalhadores rurais despejados de suas terras nas proximidades do quilômetro 70 da Estrada Manoel Urbano (AM-070) fecharam na manhã desta terça-feira, 19, a Avenida Pedro Rates, em Manacapuru (AM), em protesto a falta de transporte que os conduzissem ao Plenário Ruy Araújo da Assembleia Legislativa do Amazonas, em Manaus, onde seria realizada da Audiência Pública para discutir os conflitos agrários na região.
Com palavras de ordem, os trabalhadores perguntavam pelo prefeito e pelos vereadores e pediam justiça com o retorno a suas terras em ramais da na AM-352 das quais foram despejados por força de liminar assinada pelo desembargador Ari Moutinho que autoriza  a reintegração de posse das terras em favor da Fazenda Exata.    “Cadê o prefeito”, “cadê os vereadores”; de “queremos justiça”, diziam.
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Nesta terça-feira, conforme havia prometido o prefeito do município, Beto D’Ângelo, os trabalhadores rurais seriam transportados para Manaus a fim de que  participassem da audiência pública, convocada pela  Comissão Pastoral da Terra (CPT) com o apoio do deputado José Ricardo (PT) e a Defensoria Pública do Estado (DPE).
De acordo com a CPT, mais de 1.500 pessoas foram expulsas de suas casas sob a alegação de que o terreno que ocupavam pertence à empresa agropecuária “Fazenda Exata Ltda”.
Essas pessoas são produtores rurais que viviam há anos nessas terras que estão localizadas nas proximidades do quilômetro 70 da Estrada Manoel Urbano (AM-070).
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