Relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin autorizou as prisões do dono da J&F, Joesley Batista, e do diretor do grupo Ricardo Saud. O ex-procurador Marcello Miller, contra quem também havia um pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi poupado pelo magistrado e permanece em liberdade.
Segundo o G1, a determinação entrou no sistema eletrônico do STF com sigilo, não estando disponíveis, portanto, os argumentos que motivaram a decisão de Fachin. Joesley e Saud podem ser presos ao longo do domingo (10) ou na segunda-feira (11).
Os pedidos de prisão ocorreram após a entrega, por parte da própria J&F, de áudios que revelam a omissão de informações relevantes nos primeiros depoimentos de Joesley e Saud, supostamente assessorados por Marcello Miller no processo de delação premiada.