Técnicos de todos os níveis – auxiliares, enfermeiros, médicos, bioquímicos, entre outros – do Pronto-Socorro 28 de Agosto estão apreensivos com a possibilidade de infecção multirresistente (KPC) da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) daquela unidade de saúde. O motivo, segundo denúncias chegadas ao site REPÓRTER, é a falta de toalhas de papel e de sabão não só na UTI, mas também em todo o pronto-socorro.
A falta desses dois utensílios, conforme observou um dos denunciantes, à propósito do que aconteceu em São Paulo, onde 30 leitos foram interditados para desinfecção terminal, coloca em risco de morte pacientes que se já encontram criticamente doentes. “Comentam-se que a falta desse material de uso higiênico ocorre em caráter de economia. Além de burra, a medida é uma ameaça à vida”, condena.
Em maio deste ano, o Hospital Universário de Taubaté interditou preventivamente a UTI neonatal após a infecção de três recém-nascidos por uma batéria multirressistente. Uma semana depois, uma recém-nascida morreu.