A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), ganhou mais um reformo em equipamentos, entre os meses de fevereiro e março deste ano. A unidade hospitalar recebeu um aparelho de mamógrafo, três monitores e três ventiladores – os dois últimos permitiram a abertura de três novas vagas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI-Adulto), que resultarão na ampliação da oferta cirúrgica de alta complexidade para o combate ao câncer, destacou o diretor-presidente da instituição, cirurgião oncológico Marco Antônio Ricci.
Ele explicou que no mesmo período, a FCecon também finalizou a aquisição de um novo aparelho de braquiterapia, modalidade indicada para o tratamento de alguns tipos de câncer de colo uterino, o mais incidente entre as mulheres amazonenses. A compra foi realizada através de uma licitação internacional, cuja vencedora foi uma empresa situada nos Estados Unidos.
“Com esse equipamento, reforçaremos o Serviço de Radioterapia e otimizaremos o tratamento para esse tipo de doença”, frisou. De acordo com ele, a Fundação já dispõe de um aparelho de braquiterapia e, com a chegada do novo equipamento, poderá duplicar a oferta.
Já o mamógrafo, entregue há alguns dias à unidade hospitalar, foi doado pelo Instituto da Mulher Dona Lindu, unidade do Governo do Estado de referência na assistência à mulher, e auxiliará na área de exames complementares de apoio ao diagnóstico do câncer de mama, no Serviço de Imagenologia do hospital. Ele passará a operar nos próximos dias, tão logo seja montado.
O equipamento é o único que detecta micro-calcificações que podem indicar a presença do câncer. Na FCecon, o exame está voltado apenas para pacientes oncológicas em tratamento ou que dão entrada na unidade hospitalar com suspeita de neoplasias malignas de mama.
Já os equipamentos de UTI, foram cedidos pela Susam, para o aumento das vagas no setor, que atualmente conta com 11 leitos. “Em 2016, contabilizamos 2,5 mil cirurgias oncológicas na FCecon. A expectativa é que haja um aumento de, pelo menos, 20% no número de procedimentos cirúrgicos, a partir dessa medida”, estimou Marco Ricci.