Felipe Neto se comove com cavalo ilhado em telhado e mobiliza operação de resgate

(Crédito: Reprodução/GloboNews)

O youtuber Felipe Neto iniciou na madrugada desta quinta-feira, 9, uma mobilização para o resgate de um cavalo que foi flagrado pela equipe da TV Globo ilhado em Canoas (RS). O animal, que foi apelidado de Caramelo, estaria há quatro dias se equilibrando no telhado de uma casa, após as fortes chuvas que atingiram o estado inundarem a cidade.

Segundo a GloboNews, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), informou que é necessário um helicóptero para poder resgatar o cavalo. No início da madrugada, Felipe Neto afirmou que a aeronave precisa suportar içar mais de 500 kg.

Também por meio das redes sociais, a primeira-dama, Janja Lula Silva, disse que conversou com o general Hertz Pires do Nascimento, comandante das operações no RS.

“Ele já mobilizou equipes para localizar e fazer o resgate do cavalo em Canoas. Os veterinários do Exercito devem acompanhar”, escreveu.

Conforme Felipe Neto, há duas frentes de socorro para o animal. O Exército estaria responsável por enviar uma aeronave para o resgate, enquanto uma equipe com embarcação “está indo para tentar tirá-lo e, se não for possível, alimentá-lo”.

O youtuber também esclareceu que se ofereceu para custear o voo para o resgate do animal, no entanto, não recebeu nenhum contato de donos de aeronaves com capacidade para o transporte do cavalo.

Felipe Neto também enviou doações ao RS

Além do empenho para resgatar o animal, o influenciador também enviou doações para as vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, incluindo purificadores de água, com a ajuda da Força Aérea Brasileira (FAB).

Nas redes sociais, o youtuber explicou que comprou 220 purificadores por meio de uma mobilização que arrecadou mais de R$ 4,8 milhões em doações, com apoio de fãs, artistas e políticos.

Segundo o influenciador, o equipamento é capaz de transformar a água imprópria para consumo em potável. Os aparelhos teriam o custo de R$ 22 mil cada e estavam disponíveis em número limitado no Brasil.

Desde o início da crise no estado do Rio Grande do Sul, o desabastecimento de água tem sido uma das principais preocupações entre os moradores. Muitos seguem ilhados em suas casas e precisam de ajuda para receber alimentos e itens básicos.

Ao todo, 425 dos 496 municípios do estado enfrentam problemas causados pelas inundações. Já são mais de 1,4 milhão de pessoas afetadas, sendo mais de 163 mil desalojadas.

Com informações de Istoé.

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