Fifa afirmou nesta segunda-feira que não detectou casos de dopagem até agora na Copa do Mundo depois de analisar pela primeira vez amostras de todos os 736 jogadores das 32 seleções do torneio realizado no Brasil.
Os exames de sangue e urina aconteceram em duas fases. Entre março e junho, antes da estreia do Mundial, foram tomadas 777 mostras dos jogadores nos campos de treinamento. Depois de iniciado o torneio, a Fifa ainda colheu 232 provas, testando quatro jogadores ao final de cada partida, mas em nenhuma ocasião fez exames surpresa no decorrer da competição.
Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, o diretor médico da Fifa, Jiri Dvorak, afirmou que todos os jogadores desta Copa passaram por pelo menos dois testes e, em alguns casos, entregaram até seis amostras. “Mas todos os resultados deram negativo”, garantiu.
A Fifa também revelou que o material ficará congelado entre oito e dez anos, permitindo reavaliar os testes em busca de substâncias que não podem ser detectadas hoje nos exames.