Filme italiano ganha Urso de Ouro em Berlim

O documentário italiano “Fuocoammare”, de Gianfranco Rosi, ganhou hoje o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim de 2016. O filme trata do drama dos imigrantes na ilha italiana de Lampedusa. Sem narração, o documentário conta, em paralelo, o cotidiano dos habitantes da ilha de Lampedusa, no Mediterrâneo, e dos milhares de imigrantes que ali chegam de barco em condições precárias. Tentando ir para a Europa, muitos deles perdem a vida durante a travessia.

O Urso de Ouro da competição de curtas foi para a diretora Leonor Teles, pelo filme “Balada de um Batráquio”. O curta expõe comportamentos xenófobos, em relação a membros da etnia cigana em Portugal e tenta combatê-los.

Prata

O Urso de Prata para melhor ator coube ao tunisiano Majd Mastoura, pelo desempenho em “Hedi”, uma história de amor passada no rescaldo da primavera árabe, uma onda de contestação popular que atravessou vários países do norte da África e do Oriente Médio.

A dinamarquesa Trine Dyrholm ganhou o Urso de Prata de melhor atriz, pelo papel em “The Commune”, de Thomas Vinterberg. No filme, a atriz de 43 anos interpreta uma mulher enganada à beira de um abismo emocional.

O Urso de Prata de melhor direção da 66.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim foi entregue à cineasta francesa Mia Hansen-Love, pela obra “Things to Come”, protagonizada pela atriz Isabelle Huppert. O quinto longa-metragem de Mia Hansen-Love, de 35 anos, conta a história de uma professora de filosofia que enfrenta o fim do seu casamento, ao mesmo tempo em que a sua mãe idosa morre.

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