Financial Times diz que Haddad é candidato “moderado” e cobertura do mercado no exterior é favorável

A Coluna de Nelson de Sá na Folha de S.Paulo pontua que, no Brasil, sites financeiros fecharam o dia com o “recorde histórico” do dólar —ainda que “longe de 2002 quando se atualizam os valores pela inflação”, como destacou o UOL Economia.

Segundo o Valor, “muitos ‘trackings’ privados mostram o avanço” de Fernando Haddad, “o que eleva a apreensão dos agentes em relação à pesquisa Datafolha” que sai nesta sexta (14).

De acordo com a publicação, no exterior, por outro lado, a cobertura financeira começa a apresentá-lo como “moderado”, alguém que até já “se reuniu com banqueiros”, como perfilou o britânico Financial Times.

O jornal ouviu o economista Marcos Lisboa, colunista da Folha, ex-secretário de Política Econômica no governo Lula e presidente do Insper, onde Haddad era professor, e consultorias como Control Risks, segundo a qual ele deixou “histórico de conservadorismo fiscal quando foi prefeito de São Paulo”. O problema mais citado é a resistência de seu partido, entre outras, à reforma da Previdência Social.

Na mesma linha, a Bloomberg perfilou Haddad sob o enunciado, em inglês, “Sucessor de Lula pode não ser o bicho-papão que os investidores brasileiros temem”, também enfatizando que ele manteve “orçamento equilibrado” quando prefeito e ouvindo de fundos como NCH Capital que é “um pragmático, não ideológico”, completa a Folha.

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Apresentar Haddad como bicho papão atende a uma lógica dos especuladores. Isso aconteceu em 2002. Lula era apresentado como um presidente que iria quebrar o Brasil. Quando assumiu, reverteu as expectativas, e o Brasil começou a crescer. Logo Lula seria apresentado como modelo de governante, inclusive pelo Financial Times. Fonte/diariodocentrodomundo.com.br

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