Igor Gielow, na Folha, diz que o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Gustavo Bebianno, balança no cargo em função da revelação de um repasse de R$ 400 mil do Fundo Eleitoral para uma candidata fantasma, Lourdes Paixão (PSL-PE), que gastou tudo (97%) em um gráfica que ninguém sabe onde é.
Vai balançar mais, porque vai surgir a segunda “laranja”, Érica Santos, já apontada por este blog, que recebeu R$250 mil do Fundo e gastou tudo na mesmíssima gráfica fantasma.
Entre o repasse de R$ 1,8 milhão para Luciano Bivar, ex-dono do PSL, os R$ 400 mil de Lourdes e os R$ 250 mil de Érica, o aluguel da sigla custou pelo menos R$ 2,45 milhões, quase 25 % dos recursos públicos, quase um quarto dos recursos públicos destinados à campanha do partido que se ofereceu a Bolsonaro.
Tudo indica que foi Bebianno – que, em princípio, assinava os cheques, como presidente do partido e do comitê financeiro do PSL – quem conduziu e operou a “recompensa” a Bivar.
Ou será que o “ex-capitão” acha que ganhou um partido “no amor”?