A aparente riqueza de alguns candidatos que postulam ingressar ou continuar na política partidária no Amazonas parecem compatíveis com o padrão de vida de cada um.
À exceção do governador Amazonino Mendes (PDT) e Omar Aziz – políticos profissionais -, os demais candidatos ao governo apresentaram à Justiça Eleitoral declaração de bens correspondente ao trabalho que exercem e que não permitem o acúmulo de grandes fortunas.
Amazonino Mendes R$ 3,4 milhões, Omar Aziz R$ 1,5 milhão, David Almeida R$ 582 mil, Sidney Cabral R$ 163, Bert da UGT R$ 65 mil, Wilson Lima R$ 55,5 mil. Total: aproximadamente R$ 6 milhões – muito longe, distante a perder de vista dos R$ 30,3 milhões de Nejmi Aziz, declarados como patrimônio pessoal.
Nejmi Aziz, aliás, nunca escondeu que é rica. Coberta de joias, sempre vestida e calçada com as melhores marcas, Nejmi Aziz faz questão de ostentar riqueza e para aqueles que nada sabiam disso, Nejmi dissse à Justiça Eleitoral que é rica e que antes mesmo de ingressar para a vida pública. Nejmi disputa um assento na Assembleia Legislativa.
Ao contrário dela, o marido de Nejmi, o senador Omar Aziz, nem sempre foi rico e a política sempre foi a única fonte de renda dele.
Como vereador, deputado estadual, deputado federal, vice-prefeito, vice-governador e governador acumulou mais de R$ 1 milhão. Não é uma grande fortuna, mas para quem sempre dependeu de salário mensal é quase um milagre .
Amazonino Mendes teve uma curta passagem pelo extinto Deram, seu único emprego. Aventurou-se como sócio de um humilde ganhador da loteria federal em uma empresa de construção civil, que não prosperou.
Amigo de João Thomé, filho do ex-governador Gilberto Mestrinho, Amazonino foi nomeado prefeito de Manaus e de lá para cá nada mais fez na vida. Acumulou quase R$ 4 milhões.
