Gablins, Isalins e miss Amazonas são acusadas de terem sido vacinadas contra covid-19

Um dos assuntos mais estranhos e comentados no início da noite desta terça-feira, 19, no Twitter, não foi outro senão a suposta vacina contra o covid-19 aplicada em gablins e Isalins e na miss Amazonas Mariana Castilho.

À exceção de um vídeo, que mostra apenas o braço, que seria da miss Amazonas, as fotos de gablins e Isalins são mais do que autênticas.

Ambas foram fotografadas no momento da vacinação.

Os comentários são diversos. Uns dizem que as duas Lins são médicas. Outros indagam se estão no front, no combate ao coronavírus. Já a juíza federal, Jaiza Fraxe apela para que não furem a fila da vacina. “Não deixem ninguém furar”.

Enfim, nesses terríveis e obscuros momentos de falsas notícias, tal da fake news, é prudente não ir com tanta sede ao pote.

Porque se as Lins de fato estiverem na linha de frente do combate nada a questionar, claro. Essa é regra. Prioridade para o pessoal de saúde, etc., etc., etc. e tal.

Agora, se ambas verdadeiramente são médicas e não atuam no combate ao covid-19 é claro que furaram a fila e, neste caso, o governo precisa se explicar e o Ministério Público se manifestar.

Não se pode afirmar, também, sem a devida comprovação, que a pessoa do vídeo é a miss Amazonas. Na hipótese de ser ela, a pergunta é uma só: é médica? Tem 75 anos? etc., etc., etc. e tal.

Agora, se a pessoa do vídeo é a miss Amazonas, a bela Mariana Castilho, pertence ela algum grupo que lhe coloque na cabeça da fila?

Cautela à parte, “onde há fumaça, há fogo”.

Segundo apurou o site, Gabrielle Kirk Maddy Lins foi nomeada nesta segunda-feira, 18, pelo prefeito David Almeida, para exercer o cargo em comissão de gerente de projeto DAS-4 na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

COMUNICADO

O Governo do Estado do Amazonas informa que é responsável somente pelo recebimento das vacinas do Ministério da Saúde (MS) e distribuição às Prefeituras Municipais.

A aplicação é de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde e obedece os critérios de prioridade definidos pelo Ministério da Saúde.

O Governo do Estado não é responsável pela vacinação de qualquer pessoa.

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