Giulia Be ganhou fama em 2019, com o hit ‘Menina Solta’ e de quebra emplacou uma música em inglês, ‘Too Bad’, tema da novela ‘O Sétimo Guardião’. No ‘Conversa com Bial’, de quinta-feira (17), a cantora relembrou o começo da carreira e revelou que antes de se tornar uma profissional, pensava em ser advogada. “Na verdade, o meu sonho era trabalhar na ONU, na escola eu sempre fui do Grêmio Estudantil, gostava de me meter mesmo, sempre muito leonina, com muita opinião”, disse durante a entrevista.
Levando uma vida de rockstar, como ela mesma se refere na conversa, apesar de sempre ser apaixonada pela música, a carreira surgiu de maneira inesperada durante um encontro no backstage com banda ‘Morrem Five’. “Minha banda favorita! Eu achei que era só tirar uma foto e ir embora, normalmente é assim quando o artista é gringo, mas eles foram super receptivos, e eu cara de pau que sou falei que cantava. Foi a primeira pessoa, fora do meu mundo, da minha vida, que disse que eu deveria fazer isso, então sou eternamente grata”, contou orgulhosa.
“Eu sempre fui fascinada por músicas que contam histórias, sem querer eu escrevi ‘Menina Solta’, eu falo que foi sem querer, mas foi Deus. Eu escrevi menina solta contando essa história, dessa menina livre, que mal sabia que estaria presa em casa nesse verão”, disse a cantora sobre estar isolada durante a pandemia, e ressaltou o lado positivo da internet em relação a importância dos covers. “Estimular, porque a gente tem tanta coisa contra o jovem artista, que está querendo começar no mercado, mas o jogo está todo errado, já começa contra a gente, temos que lutar e fazer de tudo, se ajudar mesmo”, opinou.
“Eu comecei a gozar desse primeiro sucesso agora, estava com a turnê marcada até aparecer a pandemia. Eu também acho que se não fosse a pandemia, não teriam surgido tantos fenômenos da internet, que a gente viu acontecer. A música ‘Se essa vida fosse um filme’ estourou depois de ‘Menina Solta’, talvez não teria acontecido se não fosse o desafio do TikTok. O que eu consegui tirar disso, foi um momento de criatividade, de buscar essa conexão, de poder ser de certa forma, onipresente, como eu não poderia estar fisicamente em nenhum lugar, e eu encontrei esse espaço”, concluiu.
