247 – O governo Jair Bolsonaro pretende promover alterações no programa Mais Médicos, incluindo a reincorporação dos profissionais cubanos, que deixaram o programa após Havana determinar a saída deles em função das críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a qualificação dos médicos caribenhos.
O governo pretende editar uma medida provisória para que os cubanos que já atuaram no Mais Médicos e que permaneceram no Brasil após o fim do acordo entre o Brasil e Cuba possam atuar por mais dois anos. Ao término do prazo, contudo, eles teriam que revalidar o diploma.
Desde que os médicos Cubanos deixaram o programa, o governo federal não tem conseguido preencher as vagas que ficaram em aberto, especialmente as localizadas nas regiões distantes ou em distritos indígenas. Cerca de 15% dos médicos brasileiros que aderiram ao programa desistiram de atuar no Mais Médicos apenas nos primeiros três meses deste exercício. A estimativa é que cerca de 2 mil profissionais que não retornaram à Cuba possam voltar a atuar no âmbito do programa.
Uma outra mudança pretendida pelo governo Bolsonaro está em alterar o nome do programa, devido a avaliação de que a denominação Mais Médicos se tornou uma das marcas do governo da presidente deposta Dilma Rousseff.