Que as mulheres já pensam e falam bastante sobre sexo não é novidade. Que elas compram mais produtos eróticos do que os homens também não. Mas um novo “acessório” promete revolucionar ainda mais a vida de muitas mulheres. É o HUM, primeiro vibrador com inteligência artificial do mercado. Parecido com um pino de boliche e com um bigodinho na parte superior para decorar, ele é diferente dos vibradores convencionais porque promete captar o ritmo sexual da usuária, além de ajudá-la a chegar ao orgasmo sem que ela precise fazer nada.
Feito de silicone médico, por fora, e com tecnologia em 3D por dentro, o vibrador tem sensores e circuitos de pressão que conseguem aprender o que seu corpo gosta. Com isso, o acessório passa a responder de acordo com suas preferência, oferecendo frequências diferentes de vibrações. Ele pode ser utilizado tanto na parte interna como na externa do clitóris. O vibrador possui ainda bateria de lítio – longa duração – e dispensa qualquer plug. A ideia é que HUM se torne o “IPhone dos vibradores”.
Diferente da maioria dos vibradores, que geralmente só permitem alguns níveis de ajuste de velocidades e padrões de vibração, HUM garante responder aos movimentos do usuário. A equipe de criação de HUM afirmou que se baseou em códigos avançados de computador para desenvolver a inteligência artificial do produto.
Uma pesquisa publicada em uma edição de 2009 do Journal of Sexual Medicine demonstra que 53% das mulheres e 46% dos homens nos Estados Unidos, com idade entre 18 e 60 anos, afirmam ter usado um vibrador pelo menos uma vez na vida. Além disso, o vibrador é pop. Sua história ganhou até filme em Hollywood, Hysteria, lançado em 2011, que contou a história do acessório com a atriz Maggie Gyllenhall no elenco.
Séries de TV, como a popularíssima Sex and The City, ajudaram a consolidar a contribuição do vibrador para o autoconhecimento e liberdade sexual das mulheres.