Incêndios na Chapada dos Guimarães foram controlados, diz ICMBio

Quarenta brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e 30 homens do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso conseguiram controlar os dois incêndios florestais que, desde terça-feira (26), atingiam o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Por meio de um boletim divulgado hoje (29), o ICMBio informou que não se avista mais fumaça no local e que agora os profissionais estão em campo para apagar pequenos focos remanescentes do trabalho noturno.

Os atrativos do parque que estavam fechados para visitação foram reabertos hoje. São eles o Véu de Noiva, a Cachoeira dos Namorados/Cachoeirinha e a Cidade de Pedras.

Os incêndios ocorreram em áreas conhecidas como Mutuca e Mata Fria. De acordo com estimativa preliminar do instituto, o incêndio destruiu 550 hectares na região da Mata Fria/Véu de Noiva, queimando 295 hectares no interior do Parque Nacional. No outro incêndio, na região do Mutuca, a área atingida foi de 700 hectares, sendo 203 hectares no interior da unidade de conservação. Os ventos fortes e o clima seco da região fizeram com que as chamas se alastrassem rapidamente. O ICMBio avalia que “a ação rápida evitou danos maiores ao parque e a áreas particulares no entorno”.

Na região do Rio Mutuca, o incêndio foi extinto ontem. O incêndio na região da Mata Fria, situada à margem da Rodovia MT-251, dividiu-se em duas frentes. O foco existente no alto do paredão, próximo à Cidade de Pedras, também foi extinto ontem. Ações de vigilância estão em curso nessas áreas para evitar o retorno do fogo. Na mata de encosta do vale do Véu de Noiva, o combate continua.

Equipes continuam monitorando o Parque Nacional e seu entorno, com profissionais em bases fixas e em rondas ao longo da MT-251, que liga Cuiabá à Chapada dos Guimarães.

Chapada dos Guimarães

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães tem 33 mil hectares e fica nos municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. A unidade de conservação foi criada em 1989 e protege amostras dos ecossistemas locais, além de preservar sítios arqueológicos existentes na região.

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