O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu hoje (27) a pena de morte para o palestino de 20 anos que no último dia 21 assassinou três membros de uma mesma família judia em um colônia israelense da Cisjordânia. A informação é da agência EFE.
“A minha posição como premiê no caso deste assassinato tão desprezível é que (o autor) deveria ser executado”, declarou Netanyahu em um discurso de condolência para a família dos mortos, segundo o jornal Times of Israel.I
O chefe do governo israelense disse que “chegou o momento” de aplicar a pena capital aos terroristas “condenados”, depois que o gabinete de governo debateu na reunião do domingo passado esta medida, apoiada por parte dos ministros.
O titular da pasta da Defesa, Avigdor Lieberman, também se mostrou partidário de aplicar a pena de morte, e assegurou que o Exército tem autoridade para fazê-lo no território ocupado da Cisjordânia.
Na sexta-feira passada, um homem de 70 anos e seus dois filhos foram assassinados a facadas em casa pelo palestino, que anunciou em seu perfil no Facebook que o ataque era “para defender [a mesquita de] Al Aqsa”. O assassino, Omar al Abed, originário de um povoado próximo à cidade cisjordaniana de Ramala, foi rendido pelas forças de segurança e depois transferido a um hospital.
O assassinato dos colonos ocorreu em plena crise derivada das medidas de segurança aplicadas por Israel na Esplanada das Mesquitas após a morte, no último dia 14, de dois policiais israelenses por três árabe-israelenses.