O narcotraficante João Pinto Carioca, também conhecido pelo nome de “João Branco”, um dos expoentes da facção criminosa Família do Norte (FDN) foi condenado na madrugada deste sábado (14) a 30 anos e dois meses de prisão em regime fechado por ser o mentor e executor do homicídio qualificado do delegado Oscar Cardoso, morto em março de 2014.
Marcos Roberto Miranda da Silva, ou “Marcos Pará”, e Diego Bruno de Souza Moldes, foram condenados a 25 anos e 11 meses. Messias Maia Sodré, pegou a menor pena sendo condenado a 21 anos e quatro meses. Todos cumprirão suas penas em regime fechado.
Já era madrugada deste sábado, quando a sentença foi lida pelo juiz Rafael Cró Brito, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, informando que João Branco, inicia o cumprimento de sua pena no presídio federal de Catanduvas, onde está preso.
No julgamento presidido pelo juiz Rafael Cró, atuaram quatro promotores – Laís Freitas, Edinaldo Medeiros, Geber Mafra e Igor Starling.
Entenda o caso
O delegado Oscar Cardoso foi assassinado com mais de 18 tiros no dia 9 de março de 2014 em frente à casa dele, na rua Negreiros Ferreira, bairro São Francisco, Zona Sul de Manaus. A vítima estava em via pública, com o neto no colo, um menino que na época tinha 1 ano e seis meses de idade, quando foi surpreendido pelos atiradores, que desceram de vários veículos.
De acordo com os autos do processo, João Branco teria planejado o crime de dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). Os quatro réus, além de mais dois participantes que foram posteriormente assassinados, teriam utilizado um veículo Fiat Siena branco para efetuar o crime que depois foi incendiado na tentativa de ocultar a prova.Fonte/Fato Amazônico