Joe Biden lidera corrida sucessória nos estados com maior peso eleitoral

A partir deste domingo, Donald Trump e Joe Biden têm exatos 100 dias até a eleição dos EUA.

O presidente surfava em bons números e parecia caminhar para a reeleição, até que a pandemia criou uma recessão histórica e os protestos antirracismo deram ao democrata o favoritismo.

Enquanto Trump apela para a base republicana, Biden lidera onde realmente importa: nos Estados-chave que decidirão a disputa.

Pressionado pela perda de apoio e o aumento dos casos de covid-19, Trump mudou de rota nesta semana.

Em curtas coletivas de imprensa na Casa Branca, diferentes das longas protagonizadas no início da pandemia, ele pediu aos americanos que usem máscara “como gesto patriótico”, anunciou o cancelamento de um dos eventos da convenção republicana que aconteceria na Flórida – atual epicentro do surto – e disse que a situação deve piorar antes de melhorar.

A sobriedade no tratamento da pandemia vem depois de meses em que o presidente pressionou governadores para relaxar as medidas de isolamento, o que levou o país a uma nova explosão no número de contaminados pelo coronavírus e ameaça a popularidade do presidente em Estados cruciais para a vitória eleitoral.

A atual média das pesquisas eleitorais dá 8 pontos porcentuais de vantagem a Biden. Ganhar a maioria do voto popular não é suficiente para o democrata chegar à Casa Branca – já que a eleição americana é indireta, decidida em um colégio eleitoral -, mas os números nacionais se refletem na maioria dos Estados-chave, que costumam decidir a eleição. Fonte/Metrópole

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