“Botafogo” era como o povo da Odebrecht apelidou Rodrigo Maia, o atual presidente da Câmara que os “impolutos” do PSL de Bolsonaro vão apoiar.
Ele é candidato à reeleição.
Maia responde a dois inquéritos no STF, acusado de receber R$ 1,6 milhão da Odebrecht e da OAS para apoiar demandas das empresas no Congresso.
Léo Pinheiro, da OAS, diz que pagou R$ 1 milhão a Maia para incluir emenda na Medida Provisória 652/2014, sobre programa de desenvolvimento da aviação regional.
A OAS era, então, integrante do consórcio que controlava o aeroporto de Guarulhos.
Entre 2010 e 2013, Maia teria embolsado outros 600 mil da Odebrecht, segundo o delator Cláudio Melo Filho.
100 mil teriam sido pagos a Maia pelo apoio à Medida Provisória 613, que incluia isenções para indústrias do setor químico — ramo em que a Odebrecht tinha grandes interesses então.
Maia nega as acusações e diz que vai provar sua inocência no STF.