“Podem chamar a Força Nacional, Batman, o Hobyy, o Exército, a Marinha, a Aeronáutica e quem o governo quiser chamar. Nós aqui somos polícia e não estamos acostumados a pegar tapa na cara e ser tratado como vagabundo”.
O desabafo, em tom de indignidade, foi proferido por líderes das Associações dos policiais militares que, desde às 14h desta quarta-feira (14), aguardavam o governador José Melo (PROS), que não compareceu ao encontro marcado no prédio da Universidade do Estado do Amazonas(UEA)
Cerca 500 funcionários, entre policiais militares, civis do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), estiveram no prédio da UEA na expectativa do encontro com José Melo.
Na ausência injustificada do governador, os manifestantes deixaram o prédio da UEA, na Avenida Djalma Batista, e seguiram para a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, onde deverão permancer acompadados por tempo indeterminado e em estado de greve.
“Só sairemos desse prédio quando formos chamados para sentar à mesa kde negociação com o governo”, promete o presidente da Associação de Praças do Estado do Amazonas, soldado Gerson Feitosa.
A expectativa é de que 2 mil policiais militares fiquem acampados por 10 dias em frente a Assembleia Legislativa.
A categoria reivindica reajuste salarial de 8%, respeitando a inflação da época; cumprimento da promoção de 2.284 praças da Polícia Militar, que passarão de soldados a cabos, de cabos a sargentos; reajuste no auxílio alimentação; criação de um código de ética para evitar punições, reajuste do auxílio fardamento, criação de uma lei de regulamentação da escala de serviços dos policiais militares e por fim, auxílio moradia para policiais lotados no interior do Amazonas.