O governo do Amazonas decidiu renovar o contrato com o a empresa Umanizzare por 12 meses. A gestão de José Melo pagará R$ 60 milhões pelo prestação de serviço. Com isso, a companhia permanecerá no comando de diversos presídios do sistema carcerário do Estado, entre eles, entre eles, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde aconteceu o massacre de mais de 50 presos no início deste ano. As informações são do G1.
De acordo com a a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o termo aditivo “foi realizado conforme previsto no contrato inicial”. A renovação de contrato foi publicada na edição de 6 de janeiro de 2017 do Diário Oficial do Estado do Amazonas.
Ainda segundo a Seap, quantia de R$ 60.568.545,72 é referente ao custo anual do contrato para a co-gestão do Compaj fechado. “A Seap esclarece que o valor informado não se refere a nenhum acréscimo do preço inicialmente licitado e contratado. Esse valor é estimado, e a variação corresponde à população carcerária da unidade”, afirmou a secretaria, em nota.
Nesta quarta-feira (1º), Melo comentou sobre a condição dos presídios do Estado: “o sistema não é ruim, ele precisa só ser aprimorado”, avaliou, durante solenidade na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
“Vamos permanecer, temporariamente, porque não temos outra saída, não tem soldado suficiente e agente penitenciário para cumprir o papel, mas vamos fazer uma licitação que será internacional para termos outras empresas para cumprir o papel dentro do sistema penitenciário”, disse Melo.Notícias ao Minuto