Lewandowski diz que negar ao réu o direito a um juiz imparcial é mais grave do que a corrupção

O ministro Ricardo Lewandowski durante sessão solene de posse dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux nos cargos de presidente e vice presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF), nesta quinta-feira (13).

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou, em voto que encaminhou a suspeição do ex-ministro Sergio Moro, que a falta de imparcialidade de um juiz configura crime mais grave que o de corrupção.

Conforme apontou reportagem do Brasil 247, a sentença anulada hoje é a condenação do doleiro Paulo Roberto Krug por suposto esquema de fraude no antigo Banco do Estado do Paraná (Banestado), atendendo a um pedido da defesa do doleiro.

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela anulação da sentença, enquanto os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram contra. O placar terminou em empate com a licença médica de Celso de Mello. Com isso, os ministros aplicaram o entendimento no direito penal de que o empate favorece o réu.

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