O presidente da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), Lino Chíxaro, vai à Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira (19), para falar sobre o andamento, conclusão e funcionamento da nova matriz energética de Manaus a ser abastecida pelo gás de Urucu.
A propositura é autoria do vereador Mário Frota, líder do PSDB na CMM.
De acordo com o parlamentar, o gasoduto Coari-Manaus, com cerca de 600 quilômetros, começou a ser construído em 2001 com a finalidade de mudar a matriz energética de Manaus para reduzir os custos com energia elétrica e implantar na cidade o Gás Natural Veicular (GNV).
As obras custaram cerca de R$ 5 bilhões aos cofres da União, mas até agora continua sem funcionar.
No início das obras o então governador Amazonino Mendes destacou que “a utilização de apenas metade do gás produzido em Urucu nos dará uma folga de 30 anos, atendendo não só o Amazonas, como também Rondônia e Acre”.
A Cigás deveria expandir a venda para toda a região do GNV – que gera uma economia em torno de 40% para o proprietário do veículo – a partir de julho do ano passado.
Por outro lado, um convênio entre a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) e a Cigás deveria ser firmado para garantir a distribuição de gás natural ao Distrito Industrial.
O presidente da Cigás, Lino Chíxaro, informou que, em 2013, o principal objetivo da Cigás seria atender às grandes indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM) mas alegou dificuldades na distribuição de gás natural devido ao impacto econômico.
De acordo com Mário Frota, “é muito importante que o diretor-presidente da Cigás, Lino Chíxaro, explique para a população manauara, por meio desta Casa Legislativa, o porquê de o gás coariense ainda não estar sendo utilizado em sua plenitude”.