Marcelo Ramos e o golpe do “novo” e da bicicleta sem a ciclovia que ele não construiu

É notório o esforço do marqueteiro que está fazendo o candidato Marcelo Ramos  pegar carona no fenômeno “Marina Silva”.
Essa história de que representa o “novo” é apenas vigarice intelectual. Marcelo não “novo”, coisa nenhuma. Assim como Marina não representa nada de “novo”.

Marcelo foi presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) na era Serafim Corrêa e não apresentou esse seu “novo”, como, agora, à caça devoto, tenta passar para o eleitor.

Fez o jogo bruto dos empresários e ajudou a eleger o “prefeito de fato” de Manaus, Marcelo Serafim, a deputado federal. Este, por sinal, passou em “brancas nuvens” na Câmara Federal, onde transitava anonimamente no baixo clero.

Voltando ao Marcelo, que quer se tornar caudatário do mito da floresta, este foi, também, subsecretário de Esportes e não fez patavina, que dirá a ciclovia que ele quer que seja a grande “novidade” como solução para os problemas de mobilidade urbana de Manaus.

Esse cara deve estar com as ideias de Fernando Hadade, prefeito de São Paulo. Esses idiotas, por questões puramente pseudo ideológicas, querem fazer do ciclismo uma saída para problemas de mobilidade urbana, diminuindo ainda mais a pista de rolagem dos automóveis.

Marcelo, que só vive no ar condicionado e que, agora, deve estar querendo acenar eleitoreiramente para os ciclistas da cidade, pensa que aqui em Manaus é fácil sair por aí pedalando para chegar ao trabalho, ou aos eventos sociais da cidade, ou sabe-se lá mais aonde, sem considerar o clima e a idade das pessoas.

Vai ver que ele quer o “novo” manauara sobre bicicletas, mas sem automóveis, sem ruas, e sem paciência.

Esse pessoal “marinista” acha que todo mundo é besta de cair na lábia deles, de representantes do “novo”, que não são gente de partido, mas de pessoas “do bem”, que representam o “puro”, o casto e o belo.

Que receberam “das esferas” o toque sacrossanto da representação transcendental dos povos da floresta, que é seu “livro” sagrado, transmitido pelo espírito do grande Tupã, cujo ritual de iniciação é o comparecimento às urnas persignados diante da “sacrossanta” imagem de Marina, a qual é a sumo-sacerdotisa da “nova seita”.

Tendo o “livro sagrado”, o ritual de iniciação, ficam faltando apenas a comida sagrada, que deve ser macrobiótica, e a bebida sagrada. Quem sabe o elixir do “santo daime”?

Pobre país que vive se esgueirando entre o mito, a lenda e salvador da pátria.

Não pode ter futuro quem não lê, não critica, não sabe em quem está votando.

Racionalidade não é coisa para brasileiro.

Se tudo pode ser resolvido com mandinga, pra que se interessar por ciências – a não ser as ciências ocultas – e por letras, a não ser as que são frutos da oralidade, e oferecidas pela televisão.

Pobre país “marineiro”, que vai de solavanco em solavanco pelo rumo da idiotice, longe de qualquer racionalidade.

Daqui a quatro anos, quem sabe, um novo salto no escuro. Isso é que é ter fé no desconhecido.

Marcelo Ramos, como todo “velho” político, está pegando uma carona em Marina porque, afinal de contas, é um “novo” homem da esquerda florestal.

Aliás, o novo código florestal seria seu “livro sagrado”, mas deu errado porque os “capetas” do agronegócio, que os “marineiros” detestam, modificaram tudo e salvaram o país da bancarrota alimentar.

Vade retro, “marinheiros” e seus “novos” fiéis da “não política”!

 

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