vereadora, Maria do Teixeirinha, presidente da Câmara Municipal de Canutama, declarou nesta sexta-feira, 15, que não vai abrir mãos de suas prerrogativas constitucionais de fiscalizar os atos do poder público municipal por maiores que sejam as perseguições sofridas por ela e sua família com o propósito deliberado de intimidá-la.
Os ataques sofridos por ela nas redes sociais em forma de ameaças veladas, Maria do Teixeirinha garante que serão resistidos até o final de seu mandato e até que se cumpra ela será implacável na sua missão de agente fiscalizador do poder público.
“Não tenho medo de ameaças. Não vou recuar um milímetro das minhas obrigações para adocicar com o tempero subalterno e infame a vaidade do prefeito e de seu vice, do tabelião ou do delegado. Fui eleita vereadora para fiscalizar os atos do prefeito e trabalhar em prol do povo do município. Não fui eleita para me curvar subalternamente às conveniências deste ou daquele secretário”, comenta.
Os ataques e investidas covardemente praticados em Canutama contra a vereadora Maria do Teixeirinha (PMDB) já estão à caminho da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) e do Ministério Público Estadual (MPE).
Detratores serão denunciados
De acordo com a deputado Alessandra Campêlo, todos os detratores da vereadora – o tabelião, Márcio Augusto Ferreira Monteiro, o secretário de Comunicação, Fregilson Rabelo dos Santos, o delegado, além do Vice Ney -, serão denunciados.
“Teixeirinha é vítima do machismo, do preconceito barato e da covardia insana de um bando de animais raivosos que, por falta de competência, despreza o diálogo e o debate pela intolerância desprezível bem ao gosto dos canalhas”, condena a deputada.
“A vereadora fiscaliza dinheiro desviado, fiscaliza o que está errado e denuncia”, afirmou Alessandra”, completa.
Além das ofensas coordenadas nas redes sociais pelo grupo político do vice-prefeito, Campêlo acrescentou que até a família de Maria do Teixeirinha tem sido perseguida. “O tabelião Márcio Augusto tenta tomar sem nenhum escrúpulo as terras da mãe da vereador, uma senhora de quase 70 anos. Não vamos ficar de braços cruzados diante de tamanha canalhice”, promete.
O mais recente alvo dos ataque da turma comandada pelo vice Ney foi a mãe da vereadora, uma senhora que, sequer, sabe assinar o nome. Visitada pelo delegado da cidade, a idosa foi obrigada a assinar um documento sem saber ao menos o teor contido no papel.Fonte/Fato Amazônico