Com a presença de ilustres convidados do mais alto escalão da República Brasileira, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) inaugurou, com pompas, nos anos 80, o calçadão da Suframa. Foram muitos milhões de recursos públicos desembolsados para viabilizar a materialização de tão arrojado empreendimento.
Infelizmente, não durou muito tempo para que se transformasse em escândalo não só pela má qualidade da obra apresentada, mas sobretudo pelo valor do metro quadrado do calçadão.
Não durou tempo, também, para que a grande imprensa não mais voltasse a falar sobre o assunto, que se tornou escândalo nacional.
Hoje, decorridos mais de duas décadao que resta do “elefante branco” é o abandono.
Pouco, mas muito pouco mesmo, restou do desperdício de milhões de reais usados para nada. E o pouco que restou está dentro do mato – uma estratégia, digamos assim, adota por aqueles que a representam, para esconder tamanha vergonha.
Os abrigos utilizados como parada de ônibus, as quadras de esporte e outros espaços construídos a peso de muito dinheiro público, também, não escaparam ao abandono.
Enfim, o pouco que restou e que se esconde dentro do mato é a marca, contundente, do desperdício e da falta de respeito com o erário público.