Mato invade postes da rede de energia em Ipixuna e provoca apagões

Há pelo menos um ano, viver em um dos cinco ramais de acesso à área rural de Ipixuna (AM), ficou bem mais difícil para todos que se aventuram à vida no campo naquele município. Primeiro, pelas dificuldades de acesso geradas, não só pelo abandono e pelo esquecimento, mas, também, pela implacável falta de conservação do poder público a essas vias de acesso que tem gerado toda sorte de desconforto e transtorno ao homem do campo.

O Ramal do Pernambuco, por exemplo (ver fotos), está literalmente tomado pelo mato. Nem mesmo os postes da rede de distribuição de energia da Eletronorte (Amazonas Energia), escapam da omissão do poder público.

Resultado: para evitar os sucessivos curto-circuitos e o colapso no sistema de distribuição, os operários da empresa concessionária precisam fazer o maior malabarismo para “desobstruir” ou livrar os os postes do mato.

Mesmo assim, conforme denúncias chegadas ao REPÓRTER, não conseguem evitar as constantes interrupções de energia às comunidades rurais.

À exceção do ramal denominado São João Batista, que permite acesso durante todo o ano à fazenda da prefeita do município, Aguiomar Silvério da Silva (PR), os demais encontram-se praticamente intransitáveis.

Consta que o problema já foi levado até para o Ministério Público, mas ainda persiste como se nada tivesse acontecido.

Um dos denunciantes contou que um grupo de moradores da área conversou com a gerente da Amazonas Energia que, nada poder fazer, explicou que o problema está no excesso de mato nos postes e a rede de distribuição de energia apontado por ela responsável pelas interrupções.

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