Os médicos com contrato com o município (Manaus) decidiram continuar em greve ambulatorial por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato da categoria, Mário Vianna, o argumento da Prefeitura de Manaus que fundamentou a liminar suspensiva da greve ambulatorial no município, pelo TJAM, foi baseada nas reuniões da Mesa de Negociação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) onde todas as reivindicações da categoria foram ignoradas.
“Não entendemos os motivos que levaram a mesma desembargadora suspender duas greves do segmento médico. Estamos dentro da legalidade. Essa greve é apenas para os médicos do município que realizam atendimento ambulatorial. Não aceitamos argumentos infundados dos gestores municipais que tentam calar a classe trabalhadora”, disse Mário Vianna.
Conforme destacou o presidente, a greve foi a última saída da categoria que, segundo ele, há anos espera respostas às reivindicações, como a verba trabalhista indenizatória para os médicos que atuaram no serviço temporário desde 2002, revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), aprovado em 2008, que inclui o pagamento retroativo da insalubridade, cálculo dos benefícios em cima de 40 horas trabalhadas, participação do município na Comissão de Implementação do Piso Nacional, melhores condições de trabalho e segurança nas unidades de saúde.