Questionado em entrevista concedida à Rede Amazônica/Rede Globo, sobre a sua dúbia posição no primeiro turno das eleições, quanto ao apoio não declarado nem à Dilma tampouco a Aécio Neves, José Melo, candidato à reeleição, não declinou o seu apoio, fiel ao seu estilo “noiva atrasada”.
O entrevistador ainda lembrou a MELO que não seria bom para o Estado essa posição “em cima do muro”, mas nem assim Melo entregou o jogo, afirmando que “o voto é secreto” . Medo, covardia?
Melo é um “líder” tão exímio que já perdeu o apoio de Arthur Neto , que não é besta de ficar em cima do muro e perder o bonde do Aécio e caiu fora do segundo turno ao lado do “velhinho paz e amor”.
Como grande “estrategista” que acha que é, Melo acredita que, ao não se posicionar do lado de nem um dos dois candidatos, a presidente da república, ele, continuando na cadeira de governador, poderá tirar proveito disso. Ninguém gosta de pusilanimidade, professor Melo.
O que se percebe aqui é uma luta surda de bastidores já pela disputa ao governo do Estado em 2018 entre Omar e Arthur .
Melo achava que, continuando em cima do muro, para agradar Omar, que tem Dilma como candidata, continuaria com o apoio de Arthur, que tem Aécio como candidato.
Assim, Melo acenderia duas velas: uma para “deus” e outra para o “capeta”. Só que deu errado.
Arthur percebeu a “pernada” e caiu fora. Ponto para Braga que também tem Dilma como candidata.
Caso Aécio vença – e os ventos lhe sopram favoravelmente – Arthur se cacifa para a disputa de 2018 contra quem vier.
Nestas alturas, mesmo ganhando, Melo já é “carta fora do baralho”. Já é um “pato manco” antes de se “reeleger”.
Caso Melo consiga se reeleger, ficará mais isolado do que a ilha da Marchantaria… E o Amazonas dependerá de Braga, Arthur e Aécio (ou Dilma) para atravessar quatro anos de mediocridade.