Melo contratou por R$ 8 milhões empresa para asfaltar até sítio dele 20 km de ramal

O professor José Melo, ex-governador do Amazonas, do dia para a noite foi transformado no vilão político nº 1 do Amazonas.
Na realidade, José Melo nunca foi nenhum santinho – que diga professores da antiga UA denunciados pelo ex-agente do SNI nos tempos de chumbo da ditadura militar -, digno de comiseração por ter sido jogado na cadeia.
Melo foi doutrinado e aperfeiçoado pelos renomados mestres da escola política – súcia ficaria melhor – que ajudou a construir no Amazonas.
Aprendeu com extrema facilidade a grunhir como os mais gordurosos chefes e membros da “academia política”.
Seguindo o exemplo de todo o grupo, construiu um império.
Diferente do menino pobre lá das barrancas do Juruá, sujeito à toda sorte de vicissitude, Melo, hoje, se refestela num sítio às margens do Rio Urubu como um autentico marajá.
A propriedade é paradisíaca – uma obra prima construída às margens das águas tépidas do Urubu bem ao estilo das majestosas torres do palácio  do Tarumã erguidas pelo conterrâneo e chefe da “academia política, Amazonino Mendes.
Para chegar ao “santuário”, Zé Melo, ainda, como vice-governador de Omar Aziz, contratou a suspeitíssima empresa acriana de Eládio Messias Cameli Junior para asfaltar em 150 dias o  Ramal do Banco, km 127 da AM-010 (Manaus/Itacoatiara) que dá acesso ao sítio.
O valor da obra: R$ 8 milhões. Número do contrato: 064/2013 – Seinfra. Ou seja, Zé Melo executou uma obra com o erário público em proveito próprio.
São 20 km de ramal totalmente asfaltado para usufruto do ex-governador e da ex-primeira-dama Edilene Gomes, a verdadeira dona da propriedade.
Os demais ramais, como o Novo Horizonte, por exemplo, continuam intrafegáveis para prejuízo dos produtores rurais que não têm como escoar a produção. Fonte/Fato Amazônico
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