Melo é contestado no interior e nas entrelinhas chama um caboco desaforado para a porrada

Esse Melo, governador, e candidato à reeleição, não é nada “meloso” . Desse mel que se propaga por aí, pretensamente, para fazer o contraponto com a suposta dureza de Braga nada tem nada com ele.

Clique e assista o vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=Hb6DeQN3-tQ

Vejam no vídeo como Melo reage diante do povo que não é besta de cair na sua lábia.
– Alguém dessa comunidade que estava presente falou que existia problema de geração de energia elétrica, aqui. E que essa geração, que era pouca …. Neste momento Melo é interrompido.

– Existe ainda, interrompe alguém, referindo-se à falta de energia.

Melo, então, com toda a “paciência” herdada dos seringais da Calha do Juruá, retruca:

– Pô cara, deixa eu (sic) terminar!

Risos tomam conta da assistência.

Isso para quem quer ser entendido em um discurso é de lascar, pois tira completamente o assunto e o emissor do foco e direciona para a galhofa. Não é fácil para ninguém recolocar o “bonde nos trilhos”.

Na escola, chama-se logo o diretor, coordenador, o bedel e todo mundo fica persignado rapidinho.

Mas como fazer isso em uma das “comunidades-de-dentro, que chama candidato de “caramuri”, uma árvore que só dá flores e frutos a cada 4 anos… Bem, isso não é fácil de aturar.

E o povo continua a contestar as informações de Melo.

– Existe até hoje, acentua um interlocutor, referindo-se, ainda, à falta de energia.

É quando Melo, “paz e amor”, o Melo, assim, “ternurinha”, começa a perder aquela sua costumeira paciência e manda ver:

– Quer um fecho éclair?”, dispara o candidato docinho de coco, sem esconder a forma como gostaria de calar a boca do comunitário empertigado. É bem provável que tenha dito isso imaginando que seria tomado por “gaiatice”, mas não contava com a reação.

Nesse momento começam as vaias que, para um candidato a qualquer cargo político, (sendo essa vaia espontânea…), é um dos momentos mais cruéis. Pois Melo amargou essa.

Contudo, Melo ainda tentou trazer a plateia para seu controle e então, todo cordato como somente ele sabe ser, contemporizou:

– Parceiro deixa eu te dizer. Quantos anos tu tens? Indagou.

O interlocutor respondeu, educadamente, a uma pergunta, também, até então educada.

-“Tenho 44”, respondeu incontinente.
Melo, então, ainda aparentemente apaziguador, fala mansamente.

– Deixa eu dizer”…

Mas não completou e, inopinadamente, solta os capetas pra cima do líder do magote.

– Quando tu estava (sic) pendurado nos colhões do teu pai, ok?

Neste momento alguém na plateia comenta: “virou baixaria, de novo”. E os risos ecoaram.

Melo, então, conclui de forma apoteótica sua “oração ao povo”.

– Se tu quiseres saber (o) que um velho de 70 anos é capaz, quando terminar daqui tu vais saber.

Taí! A gente gostaria de saber do que é capaz de fazer um velho de 70 anos… Não só na “porrada” como ele sugere, mas na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé (na cama), e muito mais (ou menos) NO GOVERNO!!
Vivendo e aprendendo… Essa eleição ainda vai dá o que falar…

 

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