Depois de quase 12 horas de debate em plenário, a Câmara barrou ontem (25), pela segunda vez em três meses, a continuidade de investigações abertas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB), agora por organização criminosa e obstrução de Justiça.
Entre os que votaram a favor de Temer estão quatro deputados da bancada amazonense, Átila Lins (PSD), Silas Câmara (PRB), Alfredo Nascimento (PR) e Pauderney Avelino (DEM) que ajudaram a impedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) analisasse a denúncia da PGR que agora só poderá agir a partir de 1ª de janeiro de 2019, quando o peemedebista deixar a Presidência da República.
Apenas a deputada Conceição Sampaio (PP) votou pela continuidade da investigação contra o presidente Michel Temer. Os deputados Hissa Abrahão (PDT) e Carlos Souza, não estavam na votação.
Carlos Souza, que na última segunda-feira assinou a ficha de filiação no PSDB do prefeito Arthur Neto, mas seu registro continua aparecendo na Justiça Eleitoral como no PSD, de Omar Aziz, disse que não participou da votação porque a orientação do partido era votar a favor de Temer e ele não iria votar dessa maneira.
Hissa, de acordo com informações da assessoria estava de licença médica e não tinha participar da votação.
O deputado Sabino Castelo Branco, que está licenciado da Câmara desde setembro depois de sofrer um Acidente Vasculha Cerebral (AVC), não participou da sessão.