CARTA CAPITAL – A ativista Sara Winter, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e integrante do grupo “300 do Brasil”, foi presa na manhã desta segunda-feira 15, em Brasília. O mandado foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Sarah é uma das investigadas no inquérito das fake news do STF. A prisão, no entanto, saiu de outro inquérito, do que apura a realização de atos antidemocráticos, também sob relatoria de Moraes. Há outras medidas em andamento.
O pedido contra a bolsonarista foi feito pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, na sexta-feira 12.
Neste final de semana, o grupo liderado por Sara atirou fogos de artifícios contra o prédio do STF. E essa não foi a primeira ameaça da bolsonarista contra a corte. Após ter sido alvo de busca e apreensão, a ativista publicou um vídeo em suas redes sociais ameaçando Moraes e outros ministros.
Neste sábado (13), o acampamento do movimento liderado por Sara foi desmontado pelo governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que pediu reação do presidente Jair Bolsonaro. Após a decisão, Sara publicou um vídeo em suas redes chamando o governador de bandido e o STF de ditadura comunista.
Escreva você também no seu Twitter "IBANEIS BANDIDO E STF DITADURA COMUNISTA" E VAMOS VER SE PRENDEM 20 MIL PESSOAS! pic.twitter.com/fKqaeEChvi
— Sara Winter (@_SaraWinter) June 15, 2020