Militante do PDT executado à bala cita governador em mensagem via watsapp para a namorada

A morte do militante do PDT, Alexandre César Gomes, ou “Alex”, que desapareceu, sexta-feira, dia 12, e foi reconhecido, terça-feira, 16, já no Instituto de Medicina Legal (IML), por seu irmão, Júlio César, está coberta por densa e pesada nuvem escura, carregadas  de muitos  mistérios. Mistérios que precisam ser desvendados, principalmente, para que, graves suspeitas, geradas em torno do aparelho policial do estado e de seu comandante-em-chefe, o governador José Melo, sejam dissipadas do campo das hipóteses.

Senão vejamos.

Coincidência ou não, no dia em que o militante do PDT foi executado com um tiro na cabeça e jogado em um matagal na estrada do Puraquequara, ele teria conversado, longamente, com a namorada, via wats app, aplicativo no qual teria deixado mensagens no mínimo reveladoras e comprometedoras

Antes das 13 horas, como pode ser constatado nas cópias extraídas do telefone da namorada do militante do PDT, Alex falou em premonição, do celular roubado, que fazia oposição ao governo, que a namorada ficasse tranquila que não iria morrer, que não seria calado por um governadorzinho, cassado, e que estava sofrendo ameaças, por exemplo.

Está claro, como a luz solar, que a morte por execução sumária do jovem militante político está cercada de mistérios e que precisam ser desvendados.

Afinal, independentemente das revelações feitas à namorada, Alex participou de todas as manifestações contra o governo José Melo, à exemplo do protesto capitaneado por Hinaldo Castro, ligado ao PT que, em protesto a comprar de votos, jogou notas falsas de R$ 100 no governador na abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), dia 1º.

As provas de que Alex foi vítima de uma suposta perseguição política são contundentes e estão escritas com todas as letras.

São provas que não aceitam sofismas daqueles cinicamente usados para confundir a opinião pública e desqualificar a justiça eleitoral que, por ampla maioria de votos, cassou o mandato do governador José Melo por compra de votos e por uso do dinheiro público nas eleições de 2014.

Antes que digam que as mensagens são fabricadas pelo Eduardo Braga e que as mesmas são frutos de um processo de perseguição ao governador, a polícia precisa dar uma resposta rápida para esse crime covarde, que causa revolta e repugnância a todos.

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