Os foliões que vão passar o carnaval na capital baiana não podem deixar de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da denge, chikungunya e zika, nos dias de festa. A Secretaria Municipal da Saúde começou a treinar hoje (3) cerca de 2 mil oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica que vão trabalhar, até o dia 18 deste mês, com os agentes de endemias da orefeitura, que já fazem o combate ao mosquito normalmente.
Os militares atuarão em todos os bairros de Salvador, percorrendo casa por casa, para identificar os focos do mosquito, aplicar os larvicidas e orientar a população sobre o risco de se manter água parada em qualquer local.
Além deles, 110 soldados do 19º Batalhão de Caçadores já estão trabalhando no bairro Cabula, onde foram intensificadas as ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, a Bahia é o quarto estado brasileiro com o maior número de municípios (23) com casos confirmados de microcefalia, malformação no cérebro de recém-nascidos, que pode ser relacionada à zika. Em número de casos, a Bahia fica atrás de Pernambuco, do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Em todo o Brasil, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados desde meados do ano passado, quando o número começou a aumentar.