Mouhamad Moustafá recorre à mãe de santo e pede para por Wilson Alecrim na “boca do sapo”

Na sentença que mandou de volta para o presídio o ex-governador José Melo, a juíza federal, Jaiza Fraxe, foi objetiva, direta, de uma clareza solar e de rigorosa exatidão ao definir o caráter do médico Mouhamade Moustafa, operador da organização criminosa que desviou mais de R$ 120 milhões da saúde no estado:

“Para concretizar o seu intento criminoso, José Melo escolheu Mouhamad Moustafá a partir da constatação de que o médico é dotado de personalidade descaradamente desviada dos padrões normais de conduta compatível com a lei e a Constituição”.

Mais do que descarado, Mouhamad Moustafá é cínico, imoral, inescrupuloso, sarcástico, petulante, arrogante – uma vulgar espécie viva, sem qualquer vestígio de valor moral, ainda não identificada pela ciência.

Os vídeos – alguns deles gravados por ele próprio – obtidos pela judiciosa Polícia Federal (PF) e divulgados por determinados órgãos do mass midea local e nacional não deixam dúvidas de que, Mouhamed Moustafa,  trata-se de criminoso da mais alta periculosidade.

Quando não pode atacar – sem sempre na tocaia – com as armas da torpeza e da vilania àqueles que se opuserem a seus caprichos doentios, canalhas e criminosos, Mouhamad Moustafa recorre às “forças do além”, como pode ser comprovado em documento publicado pelo G1 Amazonas obtido dos autos da PF.

Para neutralizar a suposta influência de Alecrim no grupo criminoso, o proprietário das Instituto Novos Caminhos (INC) e Salvare recorreu a uma mãe de santa, alegando sofrer perseguição do colega, Wilson Alecrim.

“Minha mãe esse nome com data de nascimento que te mandei é do Secretário de Saúde do Estado do Amazonas preciso urgente que a senhora intervenha ele está me perseguindo, criando mentiras e chegou a me ameaçar. Ele é um bandido e quer acabar comigo preciso que trabalhe forte em cima dele”.

Esse é o Mouhamad Moustafa – alvo da “Maus Caminhos”, que o colocou por duas vezes na cadeia.

Arrogante, presunçoso, debochado

Em 2016, conforme vídeo obtido pela Polícia Federal e mostrado pelo Jornal Nacional, Rede Globo de Televisão, o chefe da organização criminosa, que subtraiu dos cofres da saúde publica do Amazonas R$ 120 milhões, dá uma pequena amostra – pálida fica melhor – de sua asquerosa e repugnante arrogância.

“Coronel (Aroldo Ribeiro, ex-subcomandante da PMAM), não tem como o Porto mandar esse pessoal ai da polícia ir mais arrochado aí não? Pra ir mais rápido aí, pra gente chegar logo lá. É que eles estão muito lentinho. Parecendo comboio de velório, pô!

Na ocasião, Mouhamad referia-se um coronel da Polícia Militar do Amazonas em um deslocamento em Goiânia para um show de música sertaneja. Para receber ordens do chefe da organização criminosa, Aroldo, conforme delação premiada da ex-sócia de Moustafá, Jennifer Nayara da Silva, recebia 15 mil fixo.

Em outro momento, no ano de 2015, também, em vídeo da Polícia Federal, e mostrado pela Rede Globo, Moustafa debocha de um protesto de médico realizado em frente ao palácio do governo, na Compesa:

“Lotada a manifestação dos médicos aqui na Compensa. Três médicos o resto tudo assessores do sindicato para fazer barulho. Acho que vi até a faxineira do Sindicato de jaleco aqui para dar volume.

Sobre o nauseante deboche, ele ainda trocou mensagens sobre a manifestação com a empresária e advogada Priscila Marcolino. Fonte/Fato Amazônico

Artigo anteriorDois corpos são encontrados no km 10 da BR-174 no ramal do Areal
Próximo artigoAGU defende no Supremo propaganda sobre reforma da Previdência