O médico Mouhamed Moustafa, preso pela Polícia Federal, acusado de liderar uma organização criminosa que desviou dos cofres da saúde pública no estado R$ 115 milhões, pode ser condenado a mais de 20 anos de prisão. A informação é do Ministério Público Estadual (MPE) que, na manhã desta quinta-feira, 24, apresentou denúncia contra todos os envolvidos na operação “Maus Caminhos”, que prendeu Moustafa, dono do Instituto Novos Caminhos, e seus asseclas envolvidos no golpe criminoso.
De acordo com o MPE foram denunciados 12 integrantes da quadrilha – todos eles presos pela PF – e mais quatro que ainda não foram presos, por envolvimento no esquema de desvio de recursos públicos da saúde do Amazonas.
A pena prevista para cada um deles é de 12 anos de prisão e de até 20 anos para aqueles que tentaram atrapalhar as investigações.
A operação Maus Caminhos foi deflagrada no dia 20 de setembro pela PF que desarticulou o grupo que possuía contratos com o governo do estado para a gestão da Unidade de Pronto Atendimento Campos Sales e da maternidade Celina Villaacrez Ruiz, em Tabatinga e do Centro de Reabilitação em Dependência Química em Rio Preto da Eva.
Veja documento do MPE
