CartaCapital – Representantes do Ministério Público Federal (MPF) assinaram, na segunda-feira 26, um ofício direcionado ao Ministério da Saúde para entender quais serão os procedimentos tomados em relação a uma vacina contra a Covid-19 no Brasil – incluindo os movimentos mais recentes que sinalizaram uma resistência à compra da vacina Coronavac, desenvolvida entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac-Biotech.
Os procuradores questionaram quais medidas serão adotadas para implementação do acordo firmado com o Instituto Butantan, além de informações sobre a etapa de testes de cada um dos possíveis imunizantes.
Eles também solicitaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informações sobre a decisão de manter apenas a vacina de Oxford como elegível para integrar o Programa Nacional de Imunização (PNI).
“Foi enviado ofício à instituição científica, pedindo informações sobre as etapas do processo de testes da vacina e sobre o protocolo de intenções firmado com o Ministério da Saúde e seus desdobramentos. Foi questionado ainda se a demora na liberação das importações de insumos para produção da vacina foi justificada.”, afirma a nota do MPF.
Todos os órgãos têm 15 dias para responder aos pedidos do MPF.