A empresária Nair Queiroz Blair, acusada de comprar votos nas eleições de 2014, em favor do então candidato José Melo (PROS), após uma temporada de 20 dias no Centro de Detenção Provisória Feminino, está em “liberdade”.
Presa ao desembarcar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, proveniente da Europa, Nair Blair foi posta em liberdade por força de liminar concedida pelo desembargador Ney Belo, Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, em Brasília.
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Contra a distinta, que ostenta nacionalidade norueguesa, são atribuídos alguns crimes, como peculato e falsidade ideológica, praticados na condição de gestora da gestão Agência Nacional de Gestão de Recursos para a Hiléia Amazônica (Angrhamazonica ou Angrham).
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Entre 2005 e 2008, Blair teria recebido mais de R$ 2 milhões do Ministério do Turismo para promoção de eventos no réveillon de Brasília com a apresentação dos bois Garantido e Caprichoso.
Independentemente dos crimes apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Blair ganhou projeção nacional como protagonista da compra de votos nas eleições de 2014, amplamente mostrado pelo programa “Fantástico” da Rede Globo de Televisão.
Blair teria usado o dinheiro de um contrato de R$ 1 milhão, firmado entre o Estado a Agência Nacional de Segurança e Defesa (ANSD), para “implementação de solução tecnológica de monitoramento em tempo real móvel” da Copa, para comprar votos.