O naufrágio de quatro embarcações ao largo da Ilha de Lesbos, entre a Grécia e a Turquia, ocorrido hoje (28), causou a morte de pelo menos sete pessoas, entre as quais cinco crianças, e um número indeterminado de desaparecidos.
A polícia portuária grega informou que, durante a noite, foram salvas 214 pessoas, muitas sofrendo de hipotermia, depois do naufrágio de um barco de madeira, ao largo da costa norte de Lesbos, principal porta de entrada de migrantes na Europa.
Também durante a noite foram encontrados mortos um homem e duas crianças, com as buscas a serem feitas por barcos-patrulha gregos, um helicóptero, pescadores e inclusive moradores da ilha, que usaram jet skis.
O drama de hoje eleva para 36 o número de migrantes encontrados mortos nas águas gregas desde 1º de outubro, segundo um levantamento da agência de notícias France-Presse (AFP), com base em dados fornecidos pela polícia portuária grega.
Desde o início do ano, 560 mil migrantes e refugiados chegaram à Grécia por mar, num total de 700 mil que entraram na Europa pelo Mediterrâneo, segundo a Organização Internacional das Migrações. De acordo com a organização, nessas travessias, morreram mais de 3.200 pessoas, na maioria, crianças.
