Nível do Rio Negro sobe 4 cm e atinge 12,20 metros após seca histórica

Luzimar Bessa

Após o nível do Rio Negro atingir a marca histórica de 12,11 metros, a menor registrada nos últimos 122 anos, o nível do rio continua subindo, em Manaus. Nesta quarta-feira (16), a cota do rio atingiu 12,20 metros, subiu 4 cm. A medição do nível é feita diariamente pelo Porto de Manaus.

Desde a última quinta-feira (10), o nível do rio havia permanecido estável, sem registrar novas descidas. A partir do último domingo (13), o rio começou a subir e vem apresentando novas medições até está quarta-feira (16), com a elevação da cota do rio para 12,20 metros, subiu 4 cm.

Porto de Manaus

Em agosto, o Governo do Estado decretou situação de emergência nos 62 municípios amazonenses por conta dos efeitos da estiagem. Com a seca dos rios, os trajetos de balsa ficaram com dificuldades, aumento o preço da logística e, consequentemente, o preço dos alimentos.

Porto de Manaus

Grande parte das rotas que trafegavam nos rios precisou ser alterada, pois as embarcações das linhas regulares não conseguem chegar às sedes dos municípios, sendo assim, estão atracando em praias distantes ou em cidades próximas. Um exemplo disso são as embarcações de grande porte que operam na linha Manaus-Carauari, que interromperam suas viagens antes do destino final, aportando no município de Juruá. Nesse ponto, passageiros e cargas são transferidos para embarcações de menor calado, que seguem para Itamarati, Eirunepé, Ipixuna e Guajará.

Grande parte das rotas que trafegavam nos rios precisou ser alterada, pois as embarcações das linhas regulares não conseguem chegar às sedes dos municípios, sendo assim, estão atracando em praias distantes ou em cidades próximas. Um exemplo disso são as embarcações de grande porte que operam na linha Manaus-Carauari, que interromperam suas viagens antes do destino final, aportando no município de Juruá. Nesse ponto, passageiros e cargas são transferidos para embarcações de menor calado, que seguem para Itamarati, Eirunepé, Ipixuna e Guajará.

Os municípios que modificaram suas rotas incluíram também: Manicoré, Canutama e Lábrea, nas calhas do Rio Madeira e Rio Purus.

Apesar de está entrando em uma fase de estabilidade, o rio Negro ainda continua no processo de vazante. Com informações de D24am.

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