Omar Aziz visita Barreirinha, critica os seus antecessores e fala com pose de candidato

Os nomes dos candidatos que disputarão à sucessão estadual no Amazonas ainda são uma incógnita. À exceção do cabeleireiro Jardelvone Nogueira Deltrudes, 43 anos, conhecido como Jardel, especulam-se que todos os fulanos, sicranos e beltranos são candidatos à sucessão estadual.

O único certo, entretanto, é Amazonino Mendes que, ao assumir o governo em outubro o ano passado, entrou na disputa numa das mais destrambelhada corridas sucessórias para garantir o voto do eleitor com distribuição de recursos que beira R$ 1 bilhão aos prefeitos do interior do estado.

Neste final de semana, entretanto, um nome que até agora não se cogitava nos bastidores da política, pode aparecer como definitivo e deixar muito gente com a barba de molho. Trata-se do senador Omar Aziz(PSD) que, em viagem ao município de Barreirinha, resolveu quebrar o silêncio e pousar como potencial candidato à sucessão.

Em Barreirinha, o “Ganso” – apelido herdado nos tempos de militância estudantil – falou que nos seus quatro anos de governo ainda lhe sobraram tempo para recuperação do sistema viário do município, além de um hospital e várias escola que não mereceram a atenção de outros que governaram por mais de 10 anos.

“Fui governador por apanas quatro anos, não fui dez nem 12 anos. Agora os quatro que eu fui façam fila aqueles que foram mais tempo do que eu para saber o que eles fizeram por Barreirinha”, disse. “Se Barreirinha ainda tem algumas ruas sãs e salvas é porque eu coloquei concreto aqui. Os outros passaram uma década e não fizeram nada. Não colocaram um prego”, completou Omar.

No baixo Amazonas, o provável aspirante candidato à sucessão estadual não parou de alfinetar os seus antecessores e destacou que único programa de segurança pública que Amazonas conheceu foi o Ronda no Bairro, considerado por ele como um programa sério e transparente.

Numa clara alusão ao movimento dos policiais militares que em movimento de greve não se curvaram às caprichos do governador Amazonino Mendes, que lhes negou promoção e pagamento da data-base, o maior estrategista político dos tempos de hoje disparrou certeiro na direação no bairro da Compensa, onde fica a sede do governo:

“No meu governo, o policial sabia quanto ia ganhar. Tinha o plano de cargos, salários e carreiras. Tinha data-base. E o professor sabia quanto ia ganhar. Eu passei só quatro anos, enquanto os outros passaram 12, 13, 14 anos”, destacou Omar Aziz, que foi a Barreirinha para a reinauguração do porto da cidade e uma fábrica de gelo para pescadores, acompanhado do deputado federal, Alfredo Nascimento (PR), cabo Maciel, Sidney Leite, entre outros aliados. Fonte/Fato Amazônico

Artigo anteriorMP avalia medidas protetivas para atletas de ginástica artística
Próximo artigoBarroso prorroga por mais 60 dias inquérito sobre Decreto dos Portos