ônibus desgovernado esmaga pedestre em Manaus

Os índices de acidentes no trânsito em Manaus crescem irrefreavelmente. Proporcionalmente beiram aos piores do mundo.

No dia 28 de março deste ano, nada menos do que 16 pessoas, que retornavam para suas casas depois do trabalho, da aula no cursinho, da igreja, morreram brutalmente e de uma só vez, esmagadas, dentro de um microônibus, na Avenida Djalma Batista.
A tragédia da Djalma Batista, provocado por um motorista que resolveu encurtar caminho e cruzar o canteiro que divide a avenida em mão e contramão, se repete dia após dia.

Nesta-feira santa, 18, quatro pessoas que acompanhavam uma procissão, no conjunto D. Pedro, nas proximidades da Fundação Cecon, morreram esmagadas, também, por um caminhão que descia descontroladamente a rua.

Já no dia seguinte, neste sábado, 19, um ônibus alternativo da Cooptran, placa JXS-0087, que não conseguiu subir uma ladeira na Rua Violeta bairro Gilberto Mestrinho, na Zona Leste, atropelou Caroline Nascimento Torres, 34, que morreu no local com as vísceras expostas para fora do corpo para ser bem enfático.

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E o cenário não poderia ser pior.

A tragédia da Djalma Batista deixou Manaus de luto. O prefeito Arthur Virgílio do Carmo Neto (PSDB), decretou três dias de luto e até mudou o nome do viaduto Ayrton Senna, próximo ao acidente, para Viaduto 28 de Março.

Foi só. ´

O trânsito continua louco, atabalhoado, confuso, caótico.

O motorista, respeitadas as exceções, que são poucas, continua imprudente, com pressa, louco, embriagado, não só pelo desrespeito às normas de trânsito, mas também pela bebida alcóolica, e com a manutenção de rotina seus carros vencida, e as ruas com pouca sinalização.

Afora tudo isso, a mídia usada e paga pelo poder público, a preço estratosférico, continua demagógica e sem nenhum resultado social.

 

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