Em meio a um formigueiro de 25 mil trabalhadores, mobilizados para a construção da terceira maior hidrelétrica do mundo, a usina de Belo Monte, no Pará, difícil é saber o que lá acontece por lá. Acidentes, jornada de trabalho, morte, segurança, entre tantos itens, são coisas que, na sua grande maioria, permanecem intramuros, à exemplo de uma atropelamento, seguido de morte, ocorrido no dia 19 de julho. Na noite desse dia, um operário foi esmagado brutalmente por um caminhão provavelmente carregado de pedra. As marcas deixadas no solo dão a dimensão da violência que não foi divulgada.